Às vésperas da COP 30, o mundo volta seus olhos para o estado de Belém do Pará, onde será, nos próximos dias, o centro das discussões a respeito das iniciativas direcionadas às mudanças climáticas e proteção ambiental. E, neste sexto e último episódio da série, a Central das Cooperativas do Norte (Centcoop), representada por sua presidente Lúcia Fernandes do Nascimento, apresenta como as cooperativas nortistas têm sido protagonistas na agenda de geração de renda, preservação florestal e valorização do trabalho coletivo.
Para a última conversa antes do início da COP30, José Luiz Tejon, apresentador e especialista em agronegócio, destaca a importância do cooperativismo como ferramenta de inclusão e desenvolvimento sustentável, especialmente na região amazônica.
A respeito de como o cooperativismo tem impulsionado o desenvolvimento sustentável na região Norte, Lúcia inicia sua explicação comentando como a Centcoop tem atuado para fortalecer a intercooperação entre cooperativas de diferentes ramos e promover capacitação contínua aos cooperados. A dirigente reforçou que o modelo cooperativo é, além de fundamental para transformar realidades locais, uma ferramenta essencial para geração de oportunidades de maneira sustentável. “Nosso foco é fortalecer as cooperativas do Norte e mostrar que elas têm papel estratégico na sustentabilidade. Trabalhamos com comunidades que vivem da floresta, com extrativismo e agricultura familiar, sempre buscando formas de gerar renda sem agredir o meio ambiente.”, afirmou.
Lúcia também ressalta a importância de políticas públicas e parcerias que impulsionem o desenvolvimento cooperativo amazônico ao tratar dos desafios da região. Para ela, tais iniciativas asseguram que o crescimento econômico não comprometa os recursos naturais da região. “As cooperativas amazônicas são exemplo de equilíbrio entre produção e preservação. Elas mostram que é possível crescer com responsabilidade, unindo saberes locais, inovação e propósito coletivo.”, destacou.
Para Tejon, o trabalho das cooperativas do Norte representa o verdadeiro espírito da COP 30: unir esforços para proteger a vida e gerar prosperidade com responsabilidade. O apresentador reforçou que o cooperativismo é uma resposta concreta aos desafios ambientais e sociais da Amazônia. “A Amazônia é o coração do mundo, e o cooperativismo é o coração da Amazônia. O que essas cooperativas realizam é o retrato vivo da cooperação pelo clima.”, afirmou.
Encerrando o COOP É COP, o episódio reforça o papel transformador do cooperativismo amazônico e destaca também a essência de toda a iniciativa: mostrar que o movimento cooperativo é um dos principais caminhos para enfrentar os desafios climáticos e sociais do planeta. Ao longo dos episódios, a série revelou como diferentes ramos e diferentes regiões do cooperativismo contribuem para um futuro mais sustentável, provando que a cooperação é mais do que um modelo de negócio, mas uma ferramenta valiosa para a preservação da vida humana e animal.
Confira o episódio e a temporada completa!
Por Redação MundoCoop

