Entre uma camisa e outra, entre um patrocínio e outro, há algo que nunca falta: a presença das cooperativas, de todos os ramos e segmentos. Elas estão ali — estampadas nas camisas, nos ginásios, nas quadras e nas arquibancadas — dando fôlego e vitalidade ao futsal.
O cooperativismo leva a sério e coloca em prática seu sétimo princípio: o interesse pela comunidade. Isso se concretiza na participação ativa e na proximidade com seus associados. O futsal brasileiro, como sabemos, enfrenta dificuldades, sejam elas estruturais ou financeiras. Mas, independentemente do cenário, há sempre um parceiro por perto: as cooperativas. É um fato — o cooperativismo faz o futsal brasileiro acontecer.
Basta observar a Liga Nacional de Futsal, o Campeonato Brasileiro ou os campeonatos estaduais que se espalham pelo país. Em todos, de alguma forma, a marca do cooperativismo está lá: no patrocínio master, no escudo de uma camiseta, na pintura dos ginásios, nas placas publicitárias à beira da quadra ou nas faixas das arquibancadas. Essa presença é tão marcante que já vimos, inclusive, um projeto esportivo de grande sucesso nascer de uma cooperativa: a Copagril Futsal.
O time foi gerido e fomentado pela Cooperativa Agroindustrial Copagril, de Marechal Cândido Rondon, e deixou seu nome gravado na história. Campeã da Série Bronze, da Série Prata, tricampeã da Série Ouro, vencedora dos Jogos Abertos Brasileiros e finalista da Liga Nacional de Futsal em 2010, quando ficou com o vice-campeonato diante da Malwee Jaraguá. Desse projeto saíram craques que se espalharam pelo mundo — alguns deles, inclusive, campeões na Copa do Mundo de 2024.
Tudo isso graças à força do cooperativismo. Não importa o ramo, não importa o
segmento: em algum uniforme, em algum ginásio, você vai encontrar a marca
cooperativa. Porque o cooperativismo acredita que o esporte é também um formador de cidadania e caráter.
Acreditamos em um futuro mais próspero e mais cooperativo. Essa visão está
representada no slogan da ONU para 2025, mais um ano dedicado às cooperativas. Por tudo isso, temos convicção: as cooperativas constroem um mundo melhor, fortalecem o esporte e fazem o futsal acontecer.
O nosso futsal respira pelo cooperativismo.
Este artigo é dedicado a todos os dirigentes cooperativistas que acreditam que o futsal é um instrumento de formação de caráter e cidadania, que fortalece a sociedade, impulsiona a economia e transforma o esporte.
Vinícius Loss dos Santos – Psicólogo, Administrador, Mestre em Cooperativismo de Crédito e Comentarista Esportivo. Atualmente Gerente de Pessoas e Cultura da Sicredi Fronteiras PR/SC/SP.